VEJA O NOSSO CONVITE!!!
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Venha
festejar na EMEIEF
Sinfrônio Peixoto de Morais
o
Centenário de
LUIS
GONZAGA
o
rei do baião.
Dia: 29
de junho de 2012
Horário: 16:00hs
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Veja um pouco da história de
LUÍS GONZAGA:
Luís Gonzaga
(Compositor, músico e cantor brasileiro)
13-12-1912, Exu (PE)
2-8-1989, Recife (PE)
Luís Gonzaga do Nascimento, conhecido também como "O
Rei do Baião", foi uma das mais completas e inventivas figuras da
música popular brasileira. Cantando acompanhado de sanfona, zabumba e
triângulo, levou a alegria e a sexualidade das festas juninas e dos
forrós de-pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças
de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa
época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o
xaxado. Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano
Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e
harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946),
Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949)
e Baião de Dois (1950). Nascido em Exu, interior de Pernambuco, filho
do sanfoneiro seu Januário, o melhor sanfoneiro do sertão pernambucano,
a quem tantas vezes homenageou, trabalhou na roça e animou os bailes da
região com sua sanfona. Partiu para o Sul do país, em 1939, depois de
ingressar no Exército e percorrer com o batalhão terras paraibanas,
mineiras (onde conheceu o famoso sanfoneiro Domingos Ambrósio, que lhe
ensinou mais sobre música) e paulistas. No Rio de Janeiro, deu baixa,
disposto a ganhar a vida com a música. Freqüentou inicialmente os
prostíbulos da zona do Mangue, tocando valsas, tangos e polcas. Em
1941, foi contratado no programa de calouros de Ari Barroso, na Rádio
Nacional, gravando, nos primeiros tempos, muita música instrumental e
tentando encontrar um novo caminho no linguajar rural, compondo toadas.
Em parceria com Humberto Teixeira, fez o baião virar moda. Em 1946, a
música de ambos intitulada justamente Baião explodiu no mercado
musical. A canção apresenta o gênero, com uma letra que é um convite ao
também novo ritmo de dança: "Eu vou mostrar pra vocês/Como se dança o
baião/E quem quiser aprender/É favor prestar atenção/Morena chegue pra
cá/Bem junto ao meu coração/Agora é só seguir/Pois eu vou dançar o
baião".